Hollande decreta luto nacional e promete encontrar culpados por atentado
Presidente da França diz que país vai reagir com firmeza ao ataque
O presidente francês
François Hollande fez um pronunciamento à nação e decretou luto
nacional, após o atentado desta quarta-feira (7) à revista "Charlie
Hebdo", que deixou 12 mortos e 11 feridos. "Chargistas de muito talento
foram mortos. Hoje eles são nossos heróis e, por isso, amanhã será dia
de luto nacional. Ao meio dia haverá um momento de recolhimento no
serviço público e convido toda a população a participar. As bandeiras
serão baixadas por três dias", disse Hollande.
O presidente afirmou ainda que o país deverá "responder à altura do crime que nos atinge" e pediu que a população francesa se una para enfrentar o episódio. "A nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou. "A união de todos os nossos cidadãos durante essa dificuldade. Devemos nos reunir diante dessa ameaça e ter capacidade de crer em nosso destino", acrescentou.
Hollande também disse que a segurança será reforçada nos locais públicos para evitar novas ameaças.
Mais cedo, o jornal francês Le Figaro publicou uma matéria com a repercussão no mundo político francês, depois do atentado à sede da revista Charlie Hebdo."Consternação, horror, indignação. Lideranças políticas dividem o mesmo sentimento depois do ataque terrorista nesta quarta-feira no final da manhã à sede da revista Charlie Hebdo. Pouco depois do meio-dia, o presidente da República compareceu ao local, acompanhado do ministro do Interior Bernard Cazeneuve e da ministra da Cultura Fleur Pellerin. Anne Hidalgo, prefeita de Paris, também estava presente.
O chefe de Estado François Hollande lançou um chamado à “unidade nacional". "Um ato de uma barbárie excepcional acaba de ser cometido", declarou ele. "Contra um jornal. Ou seja, contra a expressão da liberdade”, continuou o presidente da República. Hollande anunciou a implantação do plano “vigipirate attentat” contra o terrorismo e convocou uma reunião para as 14h (horário local) no palácio do Eliseu com os ministros e responsáveis envolvidos. “A França está em choque. Trata-se de um atentado terrorista”, afirmou ele, a alguns metros da sede do jornal atacado. “É preciso formar um bloco. Mostrar que nós somos um país unido. Nós sabemos reagir com firmeza e preocupação com a unidade nacional”. Se a França está ameaçada, é porque ela “é um país de liberdade", afirmou ele.
“Mais lágrimas do que palavras diante do horror provocado pelo atentado do qual são vítimas a Charlie Hebdo, seus funcionários, os policiais e suas famílias", disse a ministra da Família Laurence Rossignol no Twitter. Marisol Touraine adotou o mesmo tom: “Faltam palavras para descrever o horror do ataque que atingiu a redação da Charlie Hebdo".
A ministra da Justiça repercutiu as propostas do presidente da República antes de publicar sua própria mensagem por volta das 16h45 (horário local) no Twitter: "Primeiro baluarte e último bastião da Democracia, a imprensa livre é a inimiga do obscurantismo e da violência”. Christiane Taubira fez em seguida uma homenagem às forças da ordem: «Aos policiais de elite que arriscam suas vidas se mantendo profissionais e dignos. A seus filhos que se tornam tão bruscamente órfãos».
O presidente do PS (Partido Socialista), Jean-Christophe Cambadélis denunciou uma «carnificina abominável e revoltante a um órgão de imprensa que foi atacado por armas de guerra”. “A República foi vítima de um ataque de covardia e gravidade extremas”, disse ele em um comunicado. Martine Aubry falou de um “ato monstruoso”. A prefeita de Lille também fez um apelo pela unidade dos franceses: “É nesses momentos que os franceses devem se unir frente á barbárie e apoiar aqueles que agem para encontrar os culpados e impedir atos desta natureza”. Presidente do grupo socialista na Assembleia, Bruno Le Roux, só vê “uma resposta diante dessa barbárie: a união dos franceses.» “Atacando a Charlie Hebdo, símbolo da liberdade de pensar e de escrever, destruindo vidas inocentes em uma verdadeira operação de guerra, os terroristas cometeram um crime contra a República e seus valores democráticos”.
A vice-presidente da UMP, Nathalie Kosciusko-Morizet, se declarou “horrorizada e indignada com tal violência”. “Eu condeno com firmeza! Todo meu apoio às vítimas e a suas famílias”, publicou ela no Twitter. François Fillon também exprimiu seu “horror” e sua “solidariedade” com a Charlie Hebdo".
>> EUA vão ajudar franceses na captura dos terroristas que mataram jornalistas
>> Merkel diz que ataque a revista francesa é 'abominável'
>> Roma eleva alerta de segurança para imprensa
>> Vaticano condena ataque a revista francesa
>> Muçulmanos condenam ataque ao jornal Charlie Hebdo
>> Primeiro-ministro do Canadá diz que atentado foi ataque bárbaro aos franceses
Compartilhe:O presidente afirmou ainda que o país deverá "responder à altura do crime que nos atinge" e pediu que a população francesa se una para enfrentar o episódio. "A nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou. "A união de todos os nossos cidadãos durante essa dificuldade. Devemos nos reunir diante dessa ameaça e ter capacidade de crer em nosso destino", acrescentou.
Hollande também disse que a segurança será reforçada nos locais públicos para evitar novas ameaças.
Mais cedo, o jornal francês Le Figaro publicou uma matéria com a repercussão no mundo político francês, depois do atentado à sede da revista Charlie Hebdo."Consternação, horror, indignação. Lideranças políticas dividem o mesmo sentimento depois do ataque terrorista nesta quarta-feira no final da manhã à sede da revista Charlie Hebdo. Pouco depois do meio-dia, o presidente da República compareceu ao local, acompanhado do ministro do Interior Bernard Cazeneuve e da ministra da Cultura Fleur Pellerin. Anne Hidalgo, prefeita de Paris, também estava presente.
O chefe de Estado François Hollande lançou um chamado à “unidade nacional". "Um ato de uma barbárie excepcional acaba de ser cometido", declarou ele. "Contra um jornal. Ou seja, contra a expressão da liberdade”, continuou o presidente da República. Hollande anunciou a implantação do plano “vigipirate attentat” contra o terrorismo e convocou uma reunião para as 14h (horário local) no palácio do Eliseu com os ministros e responsáveis envolvidos. “A França está em choque. Trata-se de um atentado terrorista”, afirmou ele, a alguns metros da sede do jornal atacado. “É preciso formar um bloco. Mostrar que nós somos um país unido. Nós sabemos reagir com firmeza e preocupação com a unidade nacional”. Se a França está ameaçada, é porque ela “é um país de liberdade", afirmou ele.
“Mais lágrimas do que palavras diante do horror provocado pelo atentado do qual são vítimas a Charlie Hebdo, seus funcionários, os policiais e suas famílias", disse a ministra da Família Laurence Rossignol no Twitter. Marisol Touraine adotou o mesmo tom: “Faltam palavras para descrever o horror do ataque que atingiu a redação da Charlie Hebdo".
A ministra da Justiça repercutiu as propostas do presidente da República antes de publicar sua própria mensagem por volta das 16h45 (horário local) no Twitter: "Primeiro baluarte e último bastião da Democracia, a imprensa livre é a inimiga do obscurantismo e da violência”. Christiane Taubira fez em seguida uma homenagem às forças da ordem: «Aos policiais de elite que arriscam suas vidas se mantendo profissionais e dignos. A seus filhos que se tornam tão bruscamente órfãos».
O presidente do PS (Partido Socialista), Jean-Christophe Cambadélis denunciou uma «carnificina abominável e revoltante a um órgão de imprensa que foi atacado por armas de guerra”. “A República foi vítima de um ataque de covardia e gravidade extremas”, disse ele em um comunicado. Martine Aubry falou de um “ato monstruoso”. A prefeita de Lille também fez um apelo pela unidade dos franceses: “É nesses momentos que os franceses devem se unir frente á barbárie e apoiar aqueles que agem para encontrar os culpados e impedir atos desta natureza”. Presidente do grupo socialista na Assembleia, Bruno Le Roux, só vê “uma resposta diante dessa barbárie: a união dos franceses.» “Atacando a Charlie Hebdo, símbolo da liberdade de pensar e de escrever, destruindo vidas inocentes em uma verdadeira operação de guerra, os terroristas cometeram um crime contra a República e seus valores democráticos”.
A vice-presidente da UMP, Nathalie Kosciusko-Morizet, se declarou “horrorizada e indignada com tal violência”. “Eu condeno com firmeza! Todo meu apoio às vítimas e a suas famílias”, publicou ela no Twitter. François Fillon também exprimiu seu “horror” e sua “solidariedade” com a Charlie Hebdo".
>> EUA vão ajudar franceses na captura dos terroristas que mataram jornalistas
>> Merkel diz que ataque a revista francesa é 'abominável'
>> Roma eleva alerta de segurança para imprensa
>> Vaticano condena ataque a revista francesa
>> Muçulmanos condenam ataque ao jornal Charlie Hebdo
>> Primeiro-ministro do Canadá diz que atentado foi ataque bárbaro aos franceses
Nenhum comentário:
Postar um comentário