terça-feira, 22 de março de 2011

Franceses 'pintam' o Rio Sena de verde no Dia Mundial da Água (Postado por Erick Oliveira)

Funcionários da área ambiental despejaram um produto fluorescente no Rio Sena nesta terça-feira (22), 'pintando' suas águas de verde. Segundo um repórter da agência de notícias AFP, o produto usado é um corante não-tóxico que mostra áreas poluídas na água. De acordo com organizadores do evento ouvidos pela imprensa local, a ação faz parte de um protesto de funcionários de órgãos ambientais na França por melhores salários e condições de trabalho. A manifestação reuniu técnicos ambientais e vigias florestais de parques nacionais, por exemplo. A iniciativa chama a atenção de moradores de Paris, na França, para a importância de preservar o local. A Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO) escolheu 22 de março para celebrar o Dia Mundial da Água.

domingo, 20 de março de 2011

Confrontos em Benghazi deixam mais de 90 mortos na Líbia

  UOL 

Mais de 90 pessoas morreram nos combates ocorridos na sexta-feira e no sábado durante a ofensiva das tropas pró-Kadhafi contra insurgentes em Benghazi, reduto dos rebeldes no leste da Líbia, segundo fontes médicas. A ofensiva do ditador ocorre em meio a ataques estratégicos da força internacional.

No sábado (19), forças de cinco países -- Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido -- começaram a atacar os grupos fieis ao ditador líbio Muammar Gaddafi, um dia após o aval da ONU para uma intervenção militar no país africano, para conter a onda de violência do ditador contra os rebeldes.

O líder líbio, Muamar Kadhafi, previu neste domingo (20) uma "longa guerra", e assegurou que "todo o povo está armado" e "vencerá", em uma mensagem sonora divulgada na televisão oficial. "Nós somos os vitoriosos, vocês, os vencidos. Jamais abandonaremos o campo de batalha, pois defendemos nossa terra e nossa dignidade", assegurou Kadhafi.

Os líderes de França, Estados Unidos e Grã-Bretanha "cairão como Hitler (...), como Mussolini", advertiu. "Todos os tiranos caem sob a pressão das massas populares", disse. Kadhafi afirmou que seu país não permitirá jamais os países ocidentais tomem posse e explorem seu petróleo, na mesma mensagem sonora.

Ataques continuam

O som de tiroteios continua sendo ouvido na capital da Líbia, Trípoli, neste domingo (20). Segundo correspondentes dos canais televisivos CNN e Al Jazeera, que estão no centro da capital, fortes explosões atingem a cidade e artilharia anti-aérea cruza constantemente o céu de Trípoli. A televisão estatal informa que mísseis estão atingindo diversas partes da capital.

O presidente dos EUA, Barack Obama, que está no Brasil, disse que está ciente “dos riscos de uma ação militar. Quero que os americanos saibam que o uso da força não foi nossa primeira escolha".

Juntos, navios de guerra e submarinos dos Estados Unidos e Reino Unido já teriam lançado 112 mísseis de cruzeiro contra os sistemas antimísseis líbios e alcançado cerca de 20 alvos, segundo informou o Pentágono. O jornalista da CNN, Wolf Blitzer, lembrou o alto preço da ação militar: em seu twitter ele afirmou que cada míssil Tomahawk, o tipo utilizado na Líbia, custa cerca de US$ 1 milhão.

Após os ataques, o governo do ditador Muammar Gaddafi decidiu suspender a cooperação com a Europa na questão da imigração ilegal, informou um oficial neste domingo.

A agência Reuters entrevistou cidadãos líbios na cidade de Benghazi e muitos se mostraram entusiasmados com a ação militar contra as forças de Gaddafi. Khalid al-Ghurfaly, de 38 anos, disse que o povo da líbia agradece a intervenção e o apoio dos países ocidentais. “Mas achamos que Gaddafi vai exteriorizar sua raiva nos civis”.

Iyad Ali, de 37 anos, afirmou que pensa que a ação militar vai acabar com o longo mandato de Gaddafi. “os líbios nunca vão esquecer que a França ficou do seu lado”.

sábado, 19 de março de 2011

Aviões ocidentais e mísseis atacam alvos na Líbia

sábado, 19 de março de 2011 19:33 BRT
 
[-] Texto [+]
Por Mohammed Abbas
BENGHAZI, Líbia (Reuters) - Forças ocidentais atingiram alvos ao longo da costa líbia neste sábado, usando ataques aéreos e marítimos para forçar as tropas de Muammar Gaddafi a cessar fogo e encerrar os ataques contra civis.
Aviões franceses dispararam os primeiro tiros no que é a maior intervenção militar internacional no mundo árabe desde a invasão do Iraque em 2003, destruindo tanques e blindados em Benghazi, região dominada pelos rebeldes.
Horas mais tarde, navios de guerra e submarinos dos EUA e da Grã-Bretanha lançaram 110 mísseis Tomahawk contra defesas aéreas em torno da capital Trípoli e na cidade de Misrata, no oeste do país, que vem sendo sitiada pelas forças de Gaddafi, disse um militar norte-americano.
Ele afirmou que as forças e aviões dos EUA participarão da operação de cinco países denominada "Alvorada da Odisseia" ao lado de Grã-Bretanha, França, Canadá e Itália.
Cerca de 25 navios da coalizão, incluindo três submarinos dos EUA armados com mísseis Tomahawk, estão posicionados no Mediterrâneo, mostrou uma apresentação militar.
A TV estatal líbia disse que o "cruzado inimigo", uma referência às forças do Ocidente, bombardeou áreas civis de Trípoli e tanques de combustível que abastecem Misrata.
No início de sábado as forças de Gaddafi avançaram para as cercanias de Benghazi depois que um cessar fogo unilateral declarado por seu governo não se concretizou, levando os líderes reunidos em Paris a anunciar o começo da intervenção militar.
"Os envolvidos concordaram em utilizar todos os meios necessários, especialmente militares, para aplicar as decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse ele.   Continuação...
 
 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Líbia nega ações, e França diz que tudo está pronto para ataques ao país (Postado por Erick Oliveira)

Um porta-voz do governo da Líbia negou nesta sexta-feira (18) que as tropas leais ao ditador Muammar Kadhafi tenham feito ataques contra rebeldes, no mesmo dia em que o país anunciou um cessar-fogo, recebido com desconfiança pela comunidade internacional.
Ao mesmo tempo, a chancelaria da França afirmou que tudo está pronto para ataques ao país, após o sinal verde dado pelo Conselho de Segurança da ONU na véspera. Mas o chanceler Alain Juppé não deu detalhes sobre prazos em que ocorreriam as operações.
Os rebeldes que tentam derrubar Kadhafi estão coordenando com os países ocidentais os alvos que deverão ser atacados nas incursões aéreas, disse um porta-voz dos rebeldes, Jaled al Sayeh.
Os primeiros ataques aéreos seriam feitos por França, Reino Unido, EUA e Qatar. O Pentágono anunciou que vai aproximar mais navios militares anfíbios da costa da Líbia.
Mas, antes disso, uma reunião de a cúpula da União Europeia, da União Africana e da Liga Árabe, prevista para este sábado, deve analisar a declaração de cessar-fogo de Trípoli, disse a chefe de diplomacia do bloco, Catherine Ashton.
Fontes médicas ouvidas pela rede árabe Al Arabiya afirmaram que 25 pessoas morreram em confrontos na cidade de Misrata nesta sexta.
E fontes dos rebeldes disseram que as forças de Kadhafi dispararam foguetes contra as cidades de Zintan e Misrata, também segundo a TV.
Fortes explosões foram ouvidas nesta sexta-feira no centro de Trípoli, sem que fosse possível estabelecer a origem.
Não estava claro se estes eventos ocorreram antes ou depois do anúncio do cessar-fogo.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos não estão impressionados com o anúncio do cessar-fogo e afirmou que o governo da Líbia tem de mostrar ações que mostrem que realmente pararam os combates no país.
"Não vamos reagir ou nos impressionar por palavras, queremos ver ações, e isso ainda não está claro", disse. "Vamos continuar a trabalhar com nossos parceiros da comunidade internacional para pressionar Kadhafi a sair e vamos apoiar as aspirações legítimas do povo líbio."
O governo da Líbia anunciou o cessar-fogo e decidiu suspender todas as operações militares contra os rebeldes, um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o país.
O anúncio foi feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mussa Kussa. Segundo ele, o objetivo é proteger civis.
"Decidimos por um cessar-fogo imediato e pela paralisação imediata de todas as operações militares", disse.
Ele também afirmou que o país vai proteger todos os estrangeiros e seus bens na Líbia.
As potências reagiram com cautela ao anúncio feito pelo regime do ditador Muammar Kadhafi, que reprime há mais de um mês um levante popular contra seu governo. Os confrontos já deixaram milhares de mortos e provocaram uma crise humanitária no país.
A França disse que segue cautelosa e afirmou que a ameaça em terra não mudou na Líbia.
"Precisamos ser muito cautelosos. Ele agora está começando a ficar com medo, mas no terreno a ameaça ainda não mudou", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Bernard Valero à Reuters TV.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que as autoridades líbias devem cumprir todos os elementos da resolução. Em entrevista em Madri, ele não respondeu diretamente a uma pergunta sobre o anúncio do cessar-fogo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução que permite "todas as medidas necessárias" para proteger áreas civis e exige um cessar-fogo de Muammar Kadhafi, que havia anunciado uma ofensiva militar contra Benghazi, a principal cidade dos rebeldes. O anúncio foi recebido com comemoração por milhares de manifestantes antigoverno na cidade.
Os governos do Qatar e da Noruega anunciaram na manhã desta sexta-feira que participarão nas operações internacionais, que incluem a implementação de uma zona de exclusão aérea.
A Agência Europeia de Controle Aéreo (Eurocontrol) anunciou nesta sexta a proibição de todos os voos para a Líbia e afirmou ainda que Trípoli negou ter fechado seu espaço aéreo.
A União Europeia, a União Africana e a Liga Árabe se reunirão no próximo sábado em Paris na presença do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para discutir o conflito na Líbia, anunciou Hicham Yusef, representante da organização pan-árabe.

terça-feira, 1 de março de 2011

Testemunhas negam que Galliano tenha proferido insultos antissemitas (Postado por Erick Oliveira)

O estilista britânico John Galliano não teria proferido insultos antissemitas contra os clientes de um bar parisiense, segundo depoimentos que várias testemunhas deram à polícia francesa. As informações são da imprensa local.

Uma fonte da Justiça explicou ao jornal "Le Parisien" que duas pessoas "completamente alheias" reconheceram que Galliano insultou um dos clientes por sua origem asiática, embora não tenha feito referências antissemitas.No final da discussão com o casal que abriu queixa contra o estilista, o homem "tentou atirar uma cadeira em Galliano" e este "proferiu insultos por suas origens asiáticas".

O depoimento aconteceu enquanto circula na web um vídeo, publicado pelo jornal "The Sun", no qual Galliano diz amar Hitler.

Nesta segunda-feira (28), após o comparecimento de Galliano e de testemunhas à Polícia, a Promotoria pediu que fossem realizadas mais investigações antes de levar o caso à Justiça.

Enquanto isso, a Dior, que suspendeu Galliano, mantém o desfile concebido pelo britânico e previsto para a sexta-feira, durante a Semana da Moda de Paris, bem como o de sua própria grife, John Galliano, que acontecerá no próximo domingo.