Um porta-voz do governo da Líbia negou nesta sexta-feira (18) que as tropas leais ao ditador Muammar Kadhafi tenham feito ataques contra rebeldes, no mesmo dia em que o país anunciou um cessar-fogo, recebido com desconfiança pela comunidade internacional.
Ao mesmo tempo, a chancelaria da França afirmou que tudo está pronto para ataques ao país, após o sinal verde dado pelo Conselho de Segurança da ONU na véspera. Mas o chanceler Alain Juppé não deu detalhes sobre prazos em que ocorreriam as operações.
Os rebeldes que tentam derrubar Kadhafi estão coordenando com os países ocidentais os alvos que deverão ser atacados nas incursões aéreas, disse um porta-voz dos rebeldes, Jaled al Sayeh.
Os primeiros ataques aéreos seriam feitos por França, Reino Unido, EUA e Qatar. O Pentágono anunciou que vai aproximar mais navios militares anfíbios da costa da Líbia.
Mas, antes disso, uma reunião de a cúpula da União Europeia, da União Africana e da Liga Árabe, prevista para este sábado, deve analisar a declaração de cessar-fogo de Trípoli, disse a chefe de diplomacia do bloco, Catherine Ashton.
Fontes médicas ouvidas pela rede árabe Al Arabiya afirmaram que 25 pessoas morreram em confrontos na cidade de Misrata nesta sexta.
E fontes dos rebeldes disseram que as forças de Kadhafi dispararam foguetes contra as cidades de Zintan e Misrata, também segundo a TV.
Fortes explosões foram ouvidas nesta sexta-feira no centro de Trípoli, sem que fosse possível estabelecer a origem.
Não estava claro se estes eventos ocorreram antes ou depois do anúncio do cessar-fogo.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos não estão impressionados com o anúncio do cessar-fogo e afirmou que o governo da Líbia tem de mostrar ações que mostrem que realmente pararam os combates no país.
"Não vamos reagir ou nos impressionar por palavras, queremos ver ações, e isso ainda não está claro", disse. "Vamos continuar a trabalhar com nossos parceiros da comunidade internacional para pressionar Kadhafi a sair e vamos apoiar as aspirações legítimas do povo líbio."
O governo da Líbia anunciou o cessar-fogo e decidiu suspender todas as operações militares contra os rebeldes, um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o país.
O anúncio foi feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mussa Kussa. Segundo ele, o objetivo é proteger civis.
"Decidimos por um cessar-fogo imediato e pela paralisação imediata de todas as operações militares", disse.
Ele também afirmou que o país vai proteger todos os estrangeiros e seus bens na Líbia.
As potências reagiram com cautela ao anúncio feito pelo regime do ditador Muammar Kadhafi, que reprime há mais de um mês um levante popular contra seu governo. Os confrontos já deixaram milhares de mortos e provocaram uma crise humanitária no país.
A França disse que segue cautelosa e afirmou que a ameaça em terra não mudou na Líbia.
"Precisamos ser muito cautelosos. Ele agora está começando a ficar com medo, mas no terreno a ameaça ainda não mudou", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Bernard Valero à Reuters TV.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que as autoridades líbias devem cumprir todos os elementos da resolução. Em entrevista em Madri, ele não respondeu diretamente a uma pergunta sobre o anúncio do cessar-fogo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução que permite "todas as medidas necessárias" para proteger áreas civis e exige um cessar-fogo de Muammar Kadhafi, que havia anunciado uma ofensiva militar contra Benghazi, a principal cidade dos rebeldes. O anúncio foi recebido com comemoração por milhares de manifestantes antigoverno na cidade.
Os governos do Qatar e da Noruega anunciaram na manhã desta sexta-feira que participarão nas operações internacionais, que incluem a implementação de uma zona de exclusão aérea.
A Agência Europeia de Controle Aéreo (Eurocontrol) anunciou nesta sexta a proibição de todos os voos para a Líbia e afirmou ainda que Trípoli negou ter fechado seu espaço aéreo.
A União Europeia, a União Africana e a Liga Árabe se reunirão no próximo sábado em Paris na presença do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para discutir o conflito na Líbia, anunciou Hicham Yusef, representante da organização pan-árabe.
Ao mesmo tempo, a chancelaria da França afirmou que tudo está pronto para ataques ao país, após o sinal verde dado pelo Conselho de Segurança da ONU na véspera. Mas o chanceler Alain Juppé não deu detalhes sobre prazos em que ocorreriam as operações.
Os rebeldes que tentam derrubar Kadhafi estão coordenando com os países ocidentais os alvos que deverão ser atacados nas incursões aéreas, disse um porta-voz dos rebeldes, Jaled al Sayeh.
Os primeiros ataques aéreos seriam feitos por França, Reino Unido, EUA e Qatar. O Pentágono anunciou que vai aproximar mais navios militares anfíbios da costa da Líbia.
Mas, antes disso, uma reunião de a cúpula da União Europeia, da União Africana e da Liga Árabe, prevista para este sábado, deve analisar a declaração de cessar-fogo de Trípoli, disse a chefe de diplomacia do bloco, Catherine Ashton.
Fontes médicas ouvidas pela rede árabe Al Arabiya afirmaram que 25 pessoas morreram em confrontos na cidade de Misrata nesta sexta.
E fontes dos rebeldes disseram que as forças de Kadhafi dispararam foguetes contra as cidades de Zintan e Misrata, também segundo a TV.
Fortes explosões foram ouvidas nesta sexta-feira no centro de Trípoli, sem que fosse possível estabelecer a origem.
Não estava claro se estes eventos ocorreram antes ou depois do anúncio do cessar-fogo.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos não estão impressionados com o anúncio do cessar-fogo e afirmou que o governo da Líbia tem de mostrar ações que mostrem que realmente pararam os combates no país.
"Não vamos reagir ou nos impressionar por palavras, queremos ver ações, e isso ainda não está claro", disse. "Vamos continuar a trabalhar com nossos parceiros da comunidade internacional para pressionar Kadhafi a sair e vamos apoiar as aspirações legítimas do povo líbio."
O governo da Líbia anunciou o cessar-fogo e decidiu suspender todas as operações militares contra os rebeldes, um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o país.
O anúncio foi feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mussa Kussa. Segundo ele, o objetivo é proteger civis.
"Decidimos por um cessar-fogo imediato e pela paralisação imediata de todas as operações militares", disse.
Ele também afirmou que o país vai proteger todos os estrangeiros e seus bens na Líbia.
As potências reagiram com cautela ao anúncio feito pelo regime do ditador Muammar Kadhafi, que reprime há mais de um mês um levante popular contra seu governo. Os confrontos já deixaram milhares de mortos e provocaram uma crise humanitária no país.
A França disse que segue cautelosa e afirmou que a ameaça em terra não mudou na Líbia.
"Precisamos ser muito cautelosos. Ele agora está começando a ficar com medo, mas no terreno a ameaça ainda não mudou", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Bernard Valero à Reuters TV.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que as autoridades líbias devem cumprir todos os elementos da resolução. Em entrevista em Madri, ele não respondeu diretamente a uma pergunta sobre o anúncio do cessar-fogo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução que permite "todas as medidas necessárias" para proteger áreas civis e exige um cessar-fogo de Muammar Kadhafi, que havia anunciado uma ofensiva militar contra Benghazi, a principal cidade dos rebeldes. O anúncio foi recebido com comemoração por milhares de manifestantes antigoverno na cidade.
Os governos do Qatar e da Noruega anunciaram na manhã desta sexta-feira que participarão nas operações internacionais, que incluem a implementação de uma zona de exclusão aérea.
A Agência Europeia de Controle Aéreo (Eurocontrol) anunciou nesta sexta a proibição de todos os voos para a Líbia e afirmou ainda que Trípoli negou ter fechado seu espaço aéreo.
A União Europeia, a União Africana e a Liga Árabe se reunirão no próximo sábado em Paris na presença do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para discutir o conflito na Líbia, anunciou Hicham Yusef, representante da organização pan-árabe.
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