quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Conferência em Paris vai discutir apoio à Líbia pós-Kadhafi, diz Sarkozy (Postado por Erick Oliveira)

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou para 1º de setembro um encontro de países amigos da Líbia, em Paris, para discutir a ajuda ao país no período pós-Kadhaffi.
Rússia, China, Índia e Brasil devem ser convidados para a conferência, segundo o presidente francês.
Sarkozy também afirmou que a França deve continuar as operações militares no país, sob mandato da ONU, pelo período que for necessário.
"Decidimos de pleno acordo com o primeiro-ministro inglês David Cameron convocar uma grande conferência internacional para ajudar a Líbia livre de amanhã", disse.
As afirmações foram feitas após encontro com Mahmoud Jibril, um dos líderes do Conselho Nacional de Transição, órgão político dos rebeldes que tentam derrubar Muammar Kadhafi no país do norte da África.
Combates prosseguiam nesta quarta-feira em regiões da capital, Trípoli, praticamente dominada por forças rebeldes.
Apesar de acuado, o ditador continuava falando em resistir até a morte. O conselho rebelde anunciou anista e recompensa milionária a quem entregar o coronel, vivo ou morto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em carta, Sarkozy e Merkel propõem pena a países com descontrole fiscal (Postado por Erick Oliveira)


(Veja no vídeo o comentário de Miriam Leitão: Europa quer solução 'mágica')
Em carta encaminhada ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, recomendaram que as contribuições de fundos de ajuda da União Europeia aos Estados-membros com "déficit orçamentário excessivo" sejam suspensas.
Sarkozy e Merkel têm sido pressionados para apresentar planos para defender o euro e restaurar a confiança dos mercados financeiros na região, depois de um ano e meio de problemas fiscais que já exigiram resgates para a Grécia, Irlanda e Portugal."No futuro, os pagamentos resultantes dos fundos estruturais e de coesão deveriam ser suspensos para os países da Eurozona que não acatem as recomendações de procedimento sobre os déficits excessivos", afirmam os dois na cartas.
Segundo eles, "as mudanças deveriam estar integradas no novo regulamento dos fundos estruturais e de coesão que serão propostos para o próximo marco financeiro plurianual".
"Os fundos estruturais e de coesão devem servir para apoiar as reformas indispensáveis para a melhora do crescimento econômico e a competitividade na zona euro", recordam.
Eles também disseram que os recursos dos fundos estruturais e de coesão da União Europeia não utilizados pelos países da zona do euro que receberam pacote de resgate devem ser direcionados para um novo fundo.
Esse novo fundo deveria ser administrado pela Comissão Europeia a fim de fomentar o crescimento e melhorar a competitividade na zona do euro, segundo os líderes.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sarkozy e Merkel vão propor taxação sobre transações financeiras (Postado por Erick Oliveira)

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, vão propor ao Conselho Europeu a criação de uma taxa sobre transações financeiras, afirmou o francês após encontro entre os dois líderes em Paris.
Os dois países também vão propor a criação de um "conselho do euro", formado pelos chefes de estado e de governo dos países que utilizam a moeda, que deverá se reunir ao menos duas vezes ao ano.
Merkel e Sarkozy também vão propor que os 17 países da eurozona se comprometam a manter um orçamento equilibrado e que o mesmo seja incluído na constituição até meados de 2012.
"Queremos expressar nossa vontade absoluta de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares da Alemanha e da França na Europa", afirmou o presidente francês.
Os dois líderes europeus se opuseram ao lançamento dos chamados eurobônus – títulos de dívida da zona do euro – como medida para conter a crise fiscal de vários países da região. “Não acredito que os eurobônus poderiam nos ajudar nesta situação”, afirmou Merkel.
A Itália foi forçada a endurecer medidas de austeridade, e a instabilidade do mercado financeiro atingiu a França na semana passada com pânico nas ações de bancos após rumores de que o país perderia a melhor nota de classificação de risco.
Muitos especialistas afirmavam que a única forma de assegurar crédito a um custo acessível para os países mais endividados do bloco seria pela emissão de bônus conjuntos da zona do euro.
Crise na zona do euro
Sarkozy e Merkel se reuniram nesta terça para discutir como fortalecer a cooperação entre as políticas econômicas na zona do euro e estancar a crise da dívida na Europa, que já contamina o centro do continente.
Os dois têm sido pressionados para apresentar planos para defender o euro e restaurar a confiança dos mercados financeiros na região, depois de um ano e meio de problemas fiscais que já exigiram resgates para a Grécia, Irlanda e Portugal.
'Colapso da zona do euro'
O economista francês Jacques Delpla, coautor de um artigo propondo como os eurobônus poderiam funcionar, disse que a zona do euro enfrenta um colapso a menos que os líderes façam progresso além do acordo fechado na cúpula de 21 de julho sobre a crise de dívida.
“Se nós apenas ficarmos com o acordo de 21 de julho, antes do fim do ano não haverá zona do euro, a não ser que o BCE (Banco Central Europeu) compre tudo”.
Em julho, os líderes acertaram um segundo pacote de ajuda à Grécia e a criação de poderes adicionais para o fundo de resgate europeu, mas as medidas só deram um alívio breve para a crise, obrigando o BCE a comprar bônus italianos e espanhóis na semana passada.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Economia francesa registra estagnação no 2º trimestre (Postado por Erick Oliveira)

A economia francesa ficou estagnada no segundo trimestre do ano com relação aos dados do primeiro, no qual seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9%, informou nesta sexta-feira (12) o Instituto Nacional de Estatística (Insee).
A estagnação da economia contrasta com as previsões do Insee, que esperava um aumento do PIB de 0,3% no segundo trimestre, inclusive acima da previsão de alta de 0,2% do Banco da França.
Apesar do dado desanimador, o ministro da Economia, François Baroin, afirmou à emissora "RTL" que o Executivo mantém sua previsão para o conjunto do ano, que é de alta de 2%, número que subiria para 2,25% em 2012.
A estagnação da economia acontece após o salto registrado nos três primeiros meses de 2011, quando o PIB teve o maior crescimento em quase cinco anos.
O consumo interno foi a principal causa da freada da economia no segundo semestre, quando as despesas dos lares caíram 0,7%. Os investimentos dos particulares, por outro lado, cresceram 1,4%.
Também subiu o consumo das administrações públicas (0,1%) e seus investimentos (0,7%). Quanto aos investimentos das empresas não financeiras, o crescimento foi de 0,7%, frente à alta de 1,9% nos três primeiros meses do ano.
O comércio exterior melhorou entre abril e junho, com uma contribuição de 0,3%, contra a queda de 0,5% entre janeiro e março. Essa progressão foi produzida sobretudo pela queda de 0,9% das importações, enquanto houve uma estagnação das exportações.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Louboutin perde exclusividade sobre uso de solado vermelho (Postado por Erick Oliveira)

A maison francesa Yves Saint Laurent poderá continuar vendendo nos Estados Unidos seus sapatos de sola vermelha, que o estilista Christian Louboutin alega ser sua marca registrada.

O juiz federal Victor Marrero decidiu nesta quarta-feira (10) negar o pedido de Louboutin de impedir a YSL de comercializar sapatos com solado vermelho nos EUA.

Ele considerou que Louboutin não conseguiu provar que seu solado precisa de proteção de  direitos autorais, mesmo que já tenha obtido reconhecimento no mercado. "Na indústria da moda, as cores servem a funções ornamentais e estéticas, vitais para uma competição robusta", acrescentou Marrero.

O designer apresentou em abril um pedido que argumentava que o modelo de YSL era "praticamente idêntico" ao seu e isso provocava "confusão, erros e enganos entre o público consumidor".

Louboutin insiste que em 1992 foi o primeiro a usar "um toque vermelho" nos sapatos de salto alto, o que desde então se transformou num símbolo de sua marca. Suas criações foram lançadas à fama mundial graças a séries de televisão como "Sex and the city" e "Desperate housewifes".

Os sapatos do estilista francês, usados pela cantora Madonna e pela princesa Caroline de Mônaco, podem custar até US$ 4 mil, e foram patenteados nos EUA em 2008.

O designer francês ainda exige de YSL uma indenização de US$ 1 milhão por ter supostamente roubado seu direito de "controlar sua própria reputação", mas os advogados da maison defendem que ninguém pode ter um monopólio sobre uma cor de sapatos adotadas "desde o rei Luis XIV, da França, até Dorothy em 'O Mágico de Oz'"'.