França mobiliza 10.000 soldados para reforçar segurança após ataques em Paris
PARIS (Reuters) - A França
terá mais de 10.000 soldados mobilizados no país até terça-feira, em
consequência dos atentados de militantes islâmicos que mataram 17
pessoas em Paris na semana passada, anunciou o ministro da Defesa,
Jean-Yves Le Drian, nesta segunda-feira.
Falando um dia depois da maior manifestação pública francesa já registrada, realizada para lembrar as vítimas dos ataques, o ministro disse que a França ainda está sob risco de novos atentados.
"As ameaças continuam e nós temos de nos proteger deles. É uma operação interna que vai mobilizar quase tantos homens quantos temos em nossas operações no exterior", disse Le Drian a repórteres após uma reunião de gabinete.
As vítimas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, iniciada na quarta-feira com um ataque a tiros ao semanário político Charlie Hebdo, conhecido por suas caricaturas satíricas do islamismo e outras religiões.
Os autores do ataque ao Charlie Hebdo, dois irmãos franceses de origem argelina, se voltaram contra a publicação por suas charges ridicularizando o profeta Maomé.
A violência terminou na sexta-feira com um sequestro em um mercado judaico, no qual quatro reféns e o sequestrador foram mortos.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, disse que 4.700 policiais seriam destacados para as 717 escolas judaicas em todo o país.
Os dois primeiros agressores também foram mortos na sexta-feira depois de um cerco em uma localidade ao norte da capital. Segundo a polícia, os três homens faziam parte da mesma célula de militantes islâmicos, com sede em Paris.
Mais de 1,2 milhão de pessoas saíram às ruas na manifestação em Paris no domingo e outras 2,5 milhões em outras cidades. A marcha em Paris foi liderada por dezenas de chefes de Estado. Continuação...
Falando um dia depois da maior manifestação pública francesa já registrada, realizada para lembrar as vítimas dos ataques, o ministro disse que a França ainda está sob risco de novos atentados.
"As ameaças continuam e nós temos de nos proteger deles. É uma operação interna que vai mobilizar quase tantos homens quantos temos em nossas operações no exterior", disse Le Drian a repórteres após uma reunião de gabinete.
As vítimas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, iniciada na quarta-feira com um ataque a tiros ao semanário político Charlie Hebdo, conhecido por suas caricaturas satíricas do islamismo e outras religiões.
Os autores do ataque ao Charlie Hebdo, dois irmãos franceses de origem argelina, se voltaram contra a publicação por suas charges ridicularizando o profeta Maomé.
A violência terminou na sexta-feira com um sequestro em um mercado judaico, no qual quatro reféns e o sequestrador foram mortos.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, disse que 4.700 policiais seriam destacados para as 717 escolas judaicas em todo o país.
Os dois primeiros agressores também foram mortos na sexta-feira depois de um cerco em uma localidade ao norte da capital. Segundo a polícia, os três homens faziam parte da mesma célula de militantes islâmicos, com sede em Paris.
Mais de 1,2 milhão de pessoas saíram às ruas na manifestação em Paris no domingo e outras 2,5 milhões em outras cidades. A marcha em Paris foi liderada por dezenas de chefes de Estado. Continuação...
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