O Brasil é um 'eldorado' para o setor de supermercados, como indica a batalha de dois grandes grupos franceses em torno do brasileiro Pão de Açúcar, afirma nesta quarta-feira (29) uma reportagem do jornal francês 'Le Figaro'.
'O combate homérico' - nas palavras do jornal - entre os dois gigantes se justifica pelo fato de ambos estarem encontrando dificuldades no seu mercado de origem, 'cada vez menos e menos adaptado aos hábitos de consumo nos países de economias maduras', nas palavras de um ex-diretor do Carrefour.
'Em contraste, o hipermercado é o formato ideal para se beneficiar do crescimento dos países emergentes', disse ele.
O 'Figaro' sublinha que 'as perspectivas de crescimento no Brasil são imensas'.
'O país é o terceiro mercado alimentar do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China e à frente da Índia. E até o momento, a distribuição moderna não representa senão metade do mercado', destaca a reportagem.
'Queda-de-braço'
A proposta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, destaca o 'Le Monde ', desperta a oposição visceral do grupo Casino, que divide o controle da rede brasileira com o empresário Abílio Diniz, em uma parceria que data de 1997.
O arquirrival francês do Carrefour 'não tem intenção de abrir mão' de importante presença no mercado brasileiro e portanto a batalha tem tudo para ser 'homérica', destaca o 'Monde', ecoando as palavras do 'Figaro'.
Se for concluída, a complexa operação colocaria os dois rivais na mesma empreitada, e 'faria nascer um gigante da distribuição, controlando 31,5% do terceiro mercado mundial em termos de gastos alimentares, com um volume de negócios de 30 bilhões de euros'.
O diário econômico 'Les Echos' antecipa uma dura 'queda de braço'. Para o jornal, o empresário Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar, 'mais uma vez soube esconder o jogo'.
'Depois de negar por muito tempo a existência de negociações com o Carrefour, e ter esboçado uma tentativa de conciliação com Jean-Charles Naouri (presidente do grupo Casino), desta vez ele vai direto ao assunto', diz o jornal.
'O objetivo: entrar no grande jogo, não na cena brasileira, mas internacional', afirma o 'Les Echos'.
'O combate homérico' - nas palavras do jornal - entre os dois gigantes se justifica pelo fato de ambos estarem encontrando dificuldades no seu mercado de origem, 'cada vez menos e menos adaptado aos hábitos de consumo nos países de economias maduras', nas palavras de um ex-diretor do Carrefour.
'Em contraste, o hipermercado é o formato ideal para se beneficiar do crescimento dos países emergentes', disse ele.
O 'Figaro' sublinha que 'as perspectivas de crescimento no Brasil são imensas'.
'O país é o terceiro mercado alimentar do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China e à frente da Índia. E até o momento, a distribuição moderna não representa senão metade do mercado', destaca a reportagem.
'Queda-de-braço'
A proposta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, destaca o 'Le Monde ', desperta a oposição visceral do grupo Casino, que divide o controle da rede brasileira com o empresário Abílio Diniz, em uma parceria que data de 1997.
O arquirrival francês do Carrefour 'não tem intenção de abrir mão' de importante presença no mercado brasileiro e portanto a batalha tem tudo para ser 'homérica', destaca o 'Monde', ecoando as palavras do 'Figaro'.
Se for concluída, a complexa operação colocaria os dois rivais na mesma empreitada, e 'faria nascer um gigante da distribuição, controlando 31,5% do terceiro mercado mundial em termos de gastos alimentares, com um volume de negócios de 30 bilhões de euros'.
O diário econômico 'Les Echos' antecipa uma dura 'queda de braço'. Para o jornal, o empresário Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar, 'mais uma vez soube esconder o jogo'.
'Depois de negar por muito tempo a existência de negociações com o Carrefour, e ter esboçado uma tentativa de conciliação com Jean-Charles Naouri (presidente do grupo Casino), desta vez ele vai direto ao assunto', diz o jornal.
'O objetivo: entrar no grande jogo, não na cena brasileira, mas internacional', afirma o 'Les Echos'.
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