sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Hollande diz que França 'não pode estar sozinha' na defesa europeia


'Defesa europeia é o desafio para a Europa", disse presidente francês.
Bloco passa por crise após decisão de britânicos de abandonarem a UE.

Da France Presse
'Defesa europeia é o desafio para a Europa", disse presidente francês (Foto: Yves Herman/Reuters)'Defesa europeia é o desafio para a Europa", disse presidente francês (Foto: Yves Herman/Reuters)












O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira (16) que "a França realiza o principal esforço para a defesa europeia, mas não pode estar sozinha", em declarações ao chegar à cúpula de presidentes europeus realizada sem o Reino Unido em Bratislava.
"Bratislava deve representar para os europeus um novo impulso" baseado "em três prioridades": segurança, preparação do futuro e esperança às gerações futuras, disse Hollande.
A decisão dos britânicos, em referendo, de abandonar a UE abriu outra crise no seio do bloco que, a partir deste encontro de 27 na capital eslovaca, tentarão impulsionar novamente o projeto europeu, apesar das divergências entre os Estados.
Após os atentados dos últimos anos no coração da Europa e a crise migratória, as primeiras ações para responder às preocupações de 500 milhões de europeus passarão principalmente pela segurança e pela defesa.
"A defesa europeia é o desafio para a Europa", disse o presidente francês, que desejou que a UE, junto à França, "possa garantir sua própria proteção, sua própria defesa, no âmbito da Otan" com os Estados Unidos.
"Que todo o mundo saiba: se os Estados Unidos decidirem se afastar, a Europa deve ser capaz de se defender sozinha", advertiu.
França e Alemanha planejam propor em Bratislava uma iniciativa comum para lançar operações da UE mais facilmente e obter um maior financiamento europeu em matéria de defesa.
Postado por: Carlos PAIM

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Ataque com caminhão deixa dezenas de mortos em Nice, no sul da França

84 morreram e 18 estão em estado gravíssimo, diz ministro do Interior.
Atentado aconteceu por volta das 22h30, na festa do Dia da Bastilha.



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Do G1, em São Paulo

 O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que 84 pessoas morreram e 18 estão em estado de "emergência absoluta", considerado muito grave.
O presidente francês, François Hollande, disse que o atentado tem "caráter terrorista". Ele anunciou que vai estender por três meses o estado de emergência no país e ampliar operações na Síria e no Iraque.
O gabinete da Procuradoria de Paris abriu investigação para apurar se o ataque foi mesmo terrorismo. Seria o terceiro ataque terrorista no país em um ano e meio.
O ataque aconteceu no Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), uma avenida à beira-mar, por volta das 22h30 (17h30 em Brasília). O procurador de Nice, Jean-Michel Prêtre, disse que o veículo percorreu 2 km entre a multidão.
O Ministério do Interior francês confirmou que o motorista foi morto. A AP, citando como fonte o ex-prefeito de Nice e atual presidente da Metrópole Nice-Cote D'Azur, Christian Estrosi, afirmou que o caminhão estava cheio de armas e granadas.
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Corpos são vistos no chão após atropelamento de caminhão no sul da cidade francesa de Nice (Foto: REUTERS/Eric Gaillard)Corpos são vistos no chão após caminhão avançar contra a multidão em Nice (Foto: Eric Gaillard / Reuters)












O jornal "Nice Matin" disse que um de seus repórteres estava no local acompanhando a celebração e relatou que as pessoas correram em várias direções. O clima foi de pânico, já que ninguém sabia se era um acidente ou se o motorista atingiu as pessoas deliberadamente. Várias delas entraram no mar para se proteger.
Algumas testemunhas dizem que a polícia atirou contra o motorista para tentar impedir os atropelamentos e que "ocupantes" do veículo também atiraram, sem precisar quantas pessoas estariam no caminhão.
A identidade do motorista ainda não foi revelada pelas autoridasdes francesas, que também não informaram se o motorista agiu sozinho ou se teve ajuda de outras pessoas.
Táxis que estavam na região transportaram gratuitamente pessoas que tentavam deixar o local logo após o caminhão avançar sobre a multidão.
A polícia montou um perímetro de isolamento e cercou o veículo. A prefeitura de Nice informou que a avenida permanecerá fechada nesta sexta-feira (15).
Um vídeo publicado no Twitter mostra um caminhão, que parece ser o que foi usado no atropelamento, acelerando em direção às pessoas (veja abaixo).


Boatos
Autoridades francesas pediram que as pessoas não divulguem rumores em redes sociais, depois que alguns posts falaram em supostos reféns em um restaurante e um hotel em Nice e um incêndio em Paris. Todos esses boatos foram desmentidos.
O presidente francês François Hollande, que estava em Avignon (sudeste), voltou a Paris para chefiar a célula de crise montada no ministério do Interior na madrugada de quinta. "A França chorou, está ferida, mas é forte, e sempre será mais forte que os fanáticos que a atacaram hoje", disse.
O presidente francês disse que decidiu prolongar mais uma vez o estado de exceção, que entrou em vigor após os atentados de novembro de 2015 e seria encerrado em 26 de julho. A Operação Sentinela mobiliza dez mil militares, além de policiais.
Ele ainda afirmou que vai fazer um chamado aos militares da reserva para auxiliar no policiamento do território francês e das fronteiras.
O Twitter lançou a operação #PortesOuvertesNice (Portas Abertas Nice), para que pessoas recebam em suas casas aqueles que ainda tentam se abrigar ou não têm para onde ir de imediato, e o Facebook ativou o status de segurança para que os que estão na cidade confirmem que estão a salvo.
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Caminhão que atropelou multidão na cidade de Nice, na França, e deixou dezenas de mortos (Foto: Valery Hache/AFP)Caminhão que atropelou multidão na cidade de Nice, na França, ficou com vidro perfurado por tiros da polícia local (Foto: Valery Hache / AFP Photo)
Nos Estados Unidos, a Casa Branca divulgou um comunicado do presidente Barack Obama, no qual ele diz: "em nome do povo americano, eu condeno nos termos mais fortes o que aparenta ser um horrível atentado terrorista em Nice, França, que matou e feriu dezenas de civis inocentes. Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e outros entes queridos dos que foram mortos, e desejamos uma total recuperação para os muitos feridos".
A conta oficial de Paris no Twitter postou uma mensagem de solidariedade. "Paris está com Nice. Estamos com vocês de todo o coração. Estamos unidos", diz o texto. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também se manifestou em seu perfil: "em nome dos parisienses, nosso mais fraternal apoio ao povo de Nice. Nossas cidades estão unidas", escreveu.
O presidente em exercício do Brasil, Michel Temer, divulgou um comunicado, no qual diz: "é lamentável que no dia que eternizou a fraternidade como lema do povo francês, um atentado destrua a vida de tantos cidadãos".
Dia da Bastilha
O Dia da Bastilha é um feriado que comemora, todo dia 14 de julho, a Tomada da Bastilha em 1789, evento decisivo para o início da Revolução Francesa. A bastilha era uma antiga fortaleza usada pela monarquia como prisão.

Postado por: Enrique de Mello Albuquerque
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terça-feira, 28 de junho de 2016

Site da FM America 100.9 no Painel da 

Parceria: Fundação Portal do Pantanal/

Painel do Coronel Paim






quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Justiça acusa Sarkozy por financiamento ilegal na campanha de 2012


O ex-presidente da França e líder da oposição, Nicolas Sarkozy, foi acusado nesta terça-feira de financiamento ilegal na campanha eleitoral de 2012, por ter superado, quando era candidato à reeleição, o gasto máximo fixado pela lei francesa.

Ao término de um interrogatório que durou quase 12 horas, o político conservador foi declarado "testemunha assistida", um meio do caminho entre o indiciamento e a simples testemunha, pelos acusações de fraude, falsificação e abuso de confiança.

Essa segunda figura jurídica prevê que, embora não tenham encontrado provas suficientes contra ele, o ex-presidente pode ser chamado a depor em uma eventual acusação.

Seu advogado, Thierry Herzog, afirmou hoje à imprensa que, embora deva apresentar os recursos pertinentes, está satisfeito por ele não ter sido indiciado por essas últimas acusações e seu nome não ter sido manchado com essas práticas.

Mas no momento em que Sarkozy aspira ganhar as primárias de seu partido para voltar ao poder em 2017, esta nova acusação, que se soma à recebida em julho de 2014 de "corrupção ativa", tráfico de influência e acobertamento da violação do segredo profissional, são pedras no caminho de suas pretensões ao Eliseu.

O ex-presidente francês compareceu desta vez pelo "caso Bygmalion", um escândalo que foi batizado com o nome de uma empresa que emitiu faturas que somavam 18,5 milhões de euros para que a União por um Movimento Popular (UMP) assumisse gastos que eram na verdade da campanha eleitoral.

Os juízes querem esclarecer o papel que Sarkozy pode ter tido na elaboração dessas faturas.

Os magistrados suspeitam que os responsáveis pela campanha criaram esse sistema fraudulento para passar à UMP uma parte das despesas eleitorais com o objetivo de não superar os 22,5 milhões de euros permitidos pela lei.

Sarkozy reiterou diversas vezes que não havia ouvido o nome de Bygmalion até tempos depois dessa campanha, quando foi derrotado pelo socialista e atual presidente, François Hollande.

Em sua defesa, Sarkozy alegou também que nesse período ele não se ocupava dos detalhes porque devia se dedicar também a governar, já que disputava a reeleição.

O escândalo foi apresentado a princípio como um suposto desvio de recursos que afetava a direção do partido, que tinha assumido as multas de mais de meio milhão de euros impostas pelo Conselho Constitucional por ultrapassar esse teto legal.

Mas o caso deu um giro quando, em maio de 2014, o advogado do gabinete de comunicação, Patrick Maisonneuve, afirmou que a empresa tinha emitido as faturas para os comícios de Sarkozy.

"É difícil de acreditar, mas no entanto, juro, é a mais pura verdade: não sabia de nada dessa companhia até que o escândalo explodiu", insistiu o ex-presidente em seu último livro, "A France pour a vie", lançado em janeiro.

Contradisse essa afirmação um de seus gerentes de campanha, Jérôme Lavrilleux, que em outubro afirmou que tanto Sarkozy como "toda a cadeia de comando" sabiam das irregularidades.

Além de Lavrilleux há outros 12 acusados nesta causa, entre eles os dirigentes de Bygmalion, mas também vários do partido do antigo chefe do Estado, como o ex-diretor-geral Éric Cesari e outro responsável da campanha, Guillaume Lambert.

A imprensa francesa tem questionado agora como a estratégia política de Sarkozy pode sobreviver a essas duas acusações, apesar da presunção de inocência, em um momento em que sua autoridade está sendo contestada dentro do partido e as pesquisas apontam como favorito da centro-direita seu principal rival nas primárias, Alain Juppé.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Irã assina acordos bilionários com a França


Acordos bilaterais definem a compra de 118 aviões de passageiro da Airbus, a comercialização de petróleo e o retorno da Peugeot ao Irã. Em Paris, presidente iraniano foi recebido com honras militares.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, assinou 20 acordos bilaterais, sendo nove deles comerciais, que podem movimentar até 30 bilhões de euros, durante seu encontro com o homólogo francês, François Hollande, nesta quinta-feira (28/11), em Paris.

"Uma nova era nas nossas relações começa hoje", afirmou Hollande, em uma coletiva de imprensa em conjunto com o presidente iraniano.

"Vamos esquecer o ressentimento. Estamos prontos para virar a página e estabelecer uma nova relação", disse Rouhani, que foi recebido em Paris com honras militares. O iraniano também garantiu que o país cumprirá o que foi determinado no acordo nuclear assinado com as potências mundiais, mas, ressaltou que o outro lado deve suspender as sanções.

Os acordos bilaterais assinados em diversos setores, como transporte, saúde e agricultura, prevêem acompra de 118 aviões de passageiro da Airbus pela Iran Air, além do retorno da montadora Peugeot para o Irã e a venda de petróleo. A empresa automobilística pretende produzir 200 mil carros por ano no país.

A visita do iraniano levou ainda centenas de pessoas às ruas da capital francesa, que protestaram contra violações de direitos humanos cometidas no Irã. Hollande afirmou que tocou nesse tema durante o encontro que teve com Rouhani e disse que lembrou ao colega o compromisso da França com os direitos humanos.

A Síria também foi tema da reunião dos líderes. Rouhani, aliado do presidente Bashar al-Assad, disse que cabe aos sírios tomar as decisões sobre o seu país. "O problema da Síria não é a questão das pessoas, mas o terrorismo e o 'Estado Islâmico'", ressaltou.

Com o adiamento das negociações de paz entre governo e oposição da Síria, prevista para terem começado na segunda-feira, Hollande pediu que a conversa seja iniciada o mais breve possível. "Precisamos urgentemente colocar em prática medidas humanitárias e negociar a transição política", ressaltou o francês.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016


Avalanche atinge grupo de alunos de esqui nos Alpes franceses

   


























Jornalista da BBC registrou buscas no local do acidente, na França© Foto: Tim Rhodes/BBC Jornalista da BBC registrou buscas no local do acidente, na França
Uma avalanche atingiu um grupo de alunos de esqui nos Alpes franceses, matando um garoto de 14 anos, um turista ucraniano e deixando outras cinco pessoas desaparecidas, segundo a imprensa do país.
Equipes de resgate encontraram quatro alunos em estado de parada cardíaca e seu professor inconsciente, afirmaram policiais à imprensa local.
Um grupo de nove estudantes e o instrutor esquiavam em uma pista que estava fechada na área do Les Deux Alpes, segundo o site do jornal Le Dauphine.
A equipe de resgate está usando cães e helicópteros nas buscas, informou a rádio France Bleu.
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O jornalista Tim Rhodes, da BBC, está no local e relatou, no Twitter, o resgate de uma pessoa.
Testemunhas do acidente afirmaram à rádio que é provável que a avalanche tenha sido desencadeada pelo fato de o grupo estar esquiando na área.
A pista Bellecombe, onde houve o desmoronamento, é situada em uma parte particularmente congelada na face norte da montanha, afirmou a emissora de rádio. Ela é considerada nível preto – o mais difícil para esquiadores.
Grandes quantidades de neve caíram sobre os Alpes franceses após um relativo período de seca, aumentando o risco de avalanches, afirmou a agência de notícias AFP