O grupo francês Casino, sócio do brasileiro Abílio Diniz no Pão de Açúcar, informou em comunicado que recorreu à Câmara Internacional de Comércio (ICC), pedindo uma arbitragem contra a família Diniz para que o grupo cumpra os acordos fechados entre as partes em novembro de 2006.
O varejista francês lembra que o acordo trata da Wilkes, empresa comum entre os dois e que controla a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), mas não especifica seus termos.
O pedido de arbitragem foi feito após mídia francesa publicar que Carrefour estaria estudando a possibilidade de fundir sua unidade brasileira com o Pão de Açúcar.
Na semana passada, o Grupo Pão de Açúcar negou que esteja em negociações com o Carrefour para uma possível fusão das operações brasileiras dos dois grupos varejistas.
Às 11h45, as ações do Pão de Açúcar no Ibovespa caíam 4,07%.
Em nota divulgada nesta terça-feira (31), o Pão de Açúcar informou que os termos do procedimento arbitral estão submetidos a "obrigação de confidencialidade" e tem por finalidade "assegurar o perfeito cumprimento dos acordos de acionistas arquivados na companhia, e dos demais contratos celebrados entre os acionistas controladores".
"Casino manterá a Companhia informada sobre os demais eventos relevantes que venham a
suceder com relação a este assunto, e solicita à administração da Companhia que torne público o inteiro teor desta comunicação antes da abertura dos negócios na BM&FBovespa no dia 31 de
maio de 2011, assegurando, desta forma, que o mercado opere com adequada informação", avrescentou a nota do Pão de Açúcar.
Diniz e Casino criaram em 2005 uma holding chamada Wilkes, por meio da qual controlam seus interesses no Pão de Açúcar. A Wilkes detém cerca de 66% do poder de voto no Grupo Pão de Açúcar, além de poder eleger membros da diretoria e definir estratégias de forma unânime.
O conselho de administração do Pão de Açúcar conta com 14 membros, incluindo cinco representantes do Casino, cinco da família Diniz e quatro diretores independentes.
Confira íntegra do comunicado da Companhia Brasileira de Distribuição:
"Vimos informar-lhes, para os fins do artigo 3º da Instrução CVM 358/02, que em 30 de maio de
2011 Casino Guichard Perrachon S.A. (“Casino”), e suas subsidiárias Segisor e Sudaco
Pariticipações Ltda. apresentaram requerimento de instauração de procedimento arbitral perante
a Câmara de Comércio Internacional – CCI em face dos Srs. Abilio dos Santos Diniz, Ana
Maria Falleiros dos Santos Diniz D´Avila, Adriana Falleiros dos Santos Diniz, João Paulo
Falleiros dos Santos Diniz, Pedro Paulo Falleiros dos Santos Diniz e de Peninsula Participações
Ltda., nos termos de Acordo de Acionistas de Wilkes Participações S.A., sociedade
controladora de CBD, datado de 27 de novembro de 2006. O procedimento arbitral, cujos
termos estão submetidos a obrigação de confidencialidade, tem por finalidade assegurar o
perfeito cumprimento dos acordos de acionistas arquivados na companhia, e dos demais
contratos celebrados entre os acionistas controladores.
Casino manterá a Companhia informada sobre os demais eventos relevantes que venham a
suceder com relação a este assunto, e solicita à administração da Companhia que torne público o inteiro teor desta comunicação antes da abertura dos negócios na BM&FBovespa no dia 31 de
maio de 2011, assegurando, desta forma, que o mercado opere com adequada informação.
O varejista francês lembra que o acordo trata da Wilkes, empresa comum entre os dois e que controla a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), mas não especifica seus termos.
O pedido de arbitragem foi feito após mídia francesa publicar que Carrefour estaria estudando a possibilidade de fundir sua unidade brasileira com o Pão de Açúcar.
Na semana passada, o Grupo Pão de Açúcar negou que esteja em negociações com o Carrefour para uma possível fusão das operações brasileiras dos dois grupos varejistas.
Às 11h45, as ações do Pão de Açúcar no Ibovespa caíam 4,07%.
Em nota divulgada nesta terça-feira (31), o Pão de Açúcar informou que os termos do procedimento arbitral estão submetidos a "obrigação de confidencialidade" e tem por finalidade "assegurar o perfeito cumprimento dos acordos de acionistas arquivados na companhia, e dos demais contratos celebrados entre os acionistas controladores".
"Casino manterá a Companhia informada sobre os demais eventos relevantes que venham a
suceder com relação a este assunto, e solicita à administração da Companhia que torne público o inteiro teor desta comunicação antes da abertura dos negócios na BM&FBovespa no dia 31 de
maio de 2011, assegurando, desta forma, que o mercado opere com adequada informação", avrescentou a nota do Pão de Açúcar.
Diniz e Casino criaram em 2005 uma holding chamada Wilkes, por meio da qual controlam seus interesses no Pão de Açúcar. A Wilkes detém cerca de 66% do poder de voto no Grupo Pão de Açúcar, além de poder eleger membros da diretoria e definir estratégias de forma unânime.
O conselho de administração do Pão de Açúcar conta com 14 membros, incluindo cinco representantes do Casino, cinco da família Diniz e quatro diretores independentes.
Confira íntegra do comunicado da Companhia Brasileira de Distribuição:
"Vimos informar-lhes, para os fins do artigo 3º da Instrução CVM 358/02, que em 30 de maio de
2011 Casino Guichard Perrachon S.A. (“Casino”), e suas subsidiárias Segisor e Sudaco
Pariticipações Ltda. apresentaram requerimento de instauração de procedimento arbitral perante
a Câmara de Comércio Internacional – CCI em face dos Srs. Abilio dos Santos Diniz, Ana
Maria Falleiros dos Santos Diniz D´Avila, Adriana Falleiros dos Santos Diniz, João Paulo
Falleiros dos Santos Diniz, Pedro Paulo Falleiros dos Santos Diniz e de Peninsula Participações
Ltda., nos termos de Acordo de Acionistas de Wilkes Participações S.A., sociedade
controladora de CBD, datado de 27 de novembro de 2006. O procedimento arbitral, cujos
termos estão submetidos a obrigação de confidencialidade, tem por finalidade assegurar o
perfeito cumprimento dos acordos de acionistas arquivados na companhia, e dos demais
contratos celebrados entre os acionistas controladores.
Casino manterá a Companhia informada sobre os demais eventos relevantes que venham a
suceder com relação a este assunto, e solicita à administração da Companhia que torne público o inteiro teor desta comunicação antes da abertura dos negócios na BM&FBovespa no dia 31 de
maio de 2011, assegurando, desta forma, que o mercado opere com adequada informação.