As negociações tentadas pela ONU e pela França para garantir a renúncia do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, fracassaram, disse nesta quarta-feira (6) o chanceler da França, Alain Juppé.
"As negociações que foram tentadas durante horas ontem entre a equipe de Laurent Gbagbo e as autoridades marfinenses falharam por conta da intransigência de Gbagbo", disse ao Parlamento.
Forças leais a Alassane Ouattara, que reivindica a vitória nas eleições presidenciais no país africano, invadiram o bunker a partir do qual Gbagbo desafia os esforços para fazê-lo entregar o poder, disse uma porta-voz de Ouattara à Reuters.
"Eles estão em processo de entrar na residência para prender Gbagbo", disse Affousy Bamba à Reuters. "Eles ainda não o pegaram, mas estão no processo. Eles estão no prédio."
Apesar da invasão, as forças leais a Ouattara receberam ordens para não matá-lo, disse um porta-voz à Reuters. "Nunca foi e não é a intenção de ninguém do lado de Ouattara assassinar o ex-presidente Gbagbo", afirmou Patrick Achi, outro porta-voz do governo de Ouattara. "Alassane Ouattara deu instruções formais para que Gbagbo seja mantido vivo porque queremos levá-lo à Justiça", disse.
A ex-potência colonial França disse que os combates aconteciam em volta da residência de Gbagbo em Abidjan, mas as tropas francesas que estão na cidade não estavam envolvidas. Uma fonte do governo francês disse que os combates começaram após Gbagbo mostrar que não estava disposto a negociar com mediadores que tentavam convencê-lo a deixar o poder.
"Ele não é sincero em sua disposição de negociar sua saída", disse a fonte, acrescentando que as forças francesas não participavam dos combates em terra nos arredores da residência.
Em tom desafiador, Gbagbo negou estar disposto a se render, apesar de um violento ataque de forças leais a Ouattara, cuja vitória na eleição presidencial de novembro foi reconhecida pela ONU e rejeitada por Gbagbo.
Nesta quarta, Gbagbo negou à rádio francesa RFI que estivesse negociando sua saída. "Não estamos na fase de negociações. E minha saída de onde? Para onde?", afirmou.
Sanções
O Conselho da União Europeia (UE), disse nesta quarta que aprovou a nova legislação que impõe sanções adicionais sobre o governo da Costa do Marfim, dada a grave situação no país do oeste africano. "Segundo esta legislação, a UE proibiu a compra de títulos e de concessão de empréstimos para o governo ilegítimo de Laurent Gbagbo", informou um comunicado do Conselho da UE.
O Conselho, que reúne todos os 27 países da UE, disse que a decisão será publicada oficialmente na quinta-feira.
"As negociações que foram tentadas durante horas ontem entre a equipe de Laurent Gbagbo e as autoridades marfinenses falharam por conta da intransigência de Gbagbo", disse ao Parlamento.
Forças leais a Alassane Ouattara, que reivindica a vitória nas eleições presidenciais no país africano, invadiram o bunker a partir do qual Gbagbo desafia os esforços para fazê-lo entregar o poder, disse uma porta-voz de Ouattara à Reuters.
"Eles estão em processo de entrar na residência para prender Gbagbo", disse Affousy Bamba à Reuters. "Eles ainda não o pegaram, mas estão no processo. Eles estão no prédio."
Apesar da invasão, as forças leais a Ouattara receberam ordens para não matá-lo, disse um porta-voz à Reuters. "Nunca foi e não é a intenção de ninguém do lado de Ouattara assassinar o ex-presidente Gbagbo", afirmou Patrick Achi, outro porta-voz do governo de Ouattara. "Alassane Ouattara deu instruções formais para que Gbagbo seja mantido vivo porque queremos levá-lo à Justiça", disse.
A ex-potência colonial França disse que os combates aconteciam em volta da residência de Gbagbo em Abidjan, mas as tropas francesas que estão na cidade não estavam envolvidas. Uma fonte do governo francês disse que os combates começaram após Gbagbo mostrar que não estava disposto a negociar com mediadores que tentavam convencê-lo a deixar o poder.
"Ele não é sincero em sua disposição de negociar sua saída", disse a fonte, acrescentando que as forças francesas não participavam dos combates em terra nos arredores da residência.
Em tom desafiador, Gbagbo negou estar disposto a se render, apesar de um violento ataque de forças leais a Ouattara, cuja vitória na eleição presidencial de novembro foi reconhecida pela ONU e rejeitada por Gbagbo.
Nesta quarta, Gbagbo negou à rádio francesa RFI que estivesse negociando sua saída. "Não estamos na fase de negociações. E minha saída de onde? Para onde?", afirmou.
Sanções
O Conselho da União Europeia (UE), disse nesta quarta que aprovou a nova legislação que impõe sanções adicionais sobre o governo da Costa do Marfim, dada a grave situação no país do oeste africano. "Segundo esta legislação, a UE proibiu a compra de títulos e de concessão de empréstimos para o governo ilegítimo de Laurent Gbagbo", informou um comunicado do Conselho da UE.
O Conselho, que reúne todos os 27 países da UE, disse que a decisão será publicada oficialmente na quinta-feira.